domingo, 22 de agosto de 2010

Mário de Andrade - Poesia



Eu Sou Trezentos...



Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta,
As sensações renascem de si mesmas sem repouso,
Ôh espelhos, ôh! Pirineus! ôh caiçaras!
Si um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!

Abraço no meu leito as milhores palavras,
E os suspiros que dou são violinos alheios;
Eu piso a terra como quem descobre a furto
Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus próprios beijos!

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta,
Mas um dia afinal eu toparei comigo...
Tenhamos paciência, andorinhas curtas,
Só o esquecimento é que condensa,
E então minha alma servirá de abrigo.



Descobrimento


Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.


Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.


Esse homem é brasileiro que nem eu.



Lundu do Escritor Difícil


Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquizila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar duma vez:
É só tirar a cortina
Que entra luz nesta escurez.


Cortina de brim caipora,
Com teia caranguejeira
E enfeite ruim de caipira,
Fale fala brasileira
Que você enxerga bonito
Tanta luz nesta capoeira
Tal-e-qual numa gupiara.


Mas gaúcho maranhense
Que pára no Mato Grosso,
Bate este angu de caroço
Ver sopa de caruru;
A vida é mesmo um buraco,
Bobo é quem não é tatu!


Eu sou um escritor difícil,
Porém culpa de quem é!...
Todo difícil é fácil,
Abasta a gente saber.
Bajé, pixé, chué, ôh "xavié"
De tão fácil virou fóssil,
O difícil é aprender!


Virtude de urubutinga
De enxergar tudo de longe!
Não carece vestir tanga
Pra penetrar meu caçanje!
Você sabe o francês "singe"
Mas não sabe o que é guariba?
— Pois é macaco, seu mano,
Que só sabe o que é da estranja.



Tietê

Era uma vez um rio...
Porém os Borbas-Gatos dos ultra-nacionais esperiamente!

Havia nas manhãs cheias de Sol do entusiasmo
as monções da ambição...
E as gigânteas!
As embarcações singravam rumo do abismal Descaminho...

Arroubos... Lutas... Setas... Cantigas... Povoar!...
Ritmos de Brecheret!... E a santificação da morte!...
Foram-se os ouros!... E o hoje das turmalinas!...

- Nadador! vamos partir pela via dum Mato-Grosso?
- Io! Mai!... (Mais dez braçadas.
Quina Migone. Hat Stores. Meia de seda.)
Vado a pranzare com la Ruth.





O Domador

Alturas da Avenida. Bonde 3.
Asfaltos. Vastos, altos repuxos de poeira
sob o arlequinal do céu oiro-rosa-verde...
As sujidades implexas do urbanismo.
Filés de manuelino. Calvícies de Pensilvânia.
Gritos de goticismo.

Na frente o tram da irrigação,
onde um Sol bruxo se dispersa
num triunfo persa de esmeraldas, topázios e rubis...
Lânguidos boticellis a ler Henry Bordeaux
nas clausuras sem dragões dos torreões...

Mário, paga os duzentos réis.
São cinco no banco: um branco,
um noite, um oiro,
um cinzento de tísica e Mário...
Solicitudes! Solicitudes!

Mas... olhai, oh meus olhos saudosos dos ontens
esse espetáculo encantado da Avenida!
Revivei, oh gaúchos paulistas ancestremente!
e oh cavalos de cólera sangüínea!

Laranja da China, laranja da China, laranja da China!
Abacate, cambucá e tangerina!
Guarda-te! Aos aplausos do esfuziante clown,
heróico sucessor da raça heril dos bandeirantes,
loiramente domando um automóvel!



Ode ao Burguês



Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os "Printemps" com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
"_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar... _ Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!"

Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!

Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burguês!...
Vanguarda (deriva do francês avant-gard) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente". Desta forma, todo aquele que está à frente de algo e portanto aquele que está à frente do seu tempo em uma atitude poderia se intitular como pertencente a uma vanguarda.

Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles. Muitos destes movimentos acabaram por assumir um comportamento próximo ao dos partidos políticos: possuíam militantes, lançavam manifestos e acreditavam que a verdade encontrava-se com eles.

Muitos outros artistas e movimentos artísticos, posteriores, por sua atitude semelhante a das vanguardas europeias canônicas, poderiam ser referidos pelo termo vanguarda, sendo usual, porém, utilizarmos o termo somente para os artistas participantes daquelas, especialmente para fins didáticos. Octavio Paz utiliza o termo para definir toda estética considerada "fundadora", que representa uma ruptura nos padrões artísticos de sua época.

Origem

A pintura de Cézanne abriu caminho para as várias experimentações estéticas que viriam a caracterizar as pinturas do início do Século XX.A expressão começou a ser usada na década de 1860, por ocasião do Salon des Refusés (O Salão dos Recusados), onde os artistas excluídos do Salon de Paris estavam expondo.

Originalmente e como muitos destes artistas estavam ligados ao movimento realista, a vanguarda estava identificada com a promoção do progresso social: o indivíduo ou grupo a ela ligado seria responsável por um movimento de reformas sociais. Com o tempo, o termo passou a ser usado também para referir-se a artistas mais preocupados somente com a experimentação estética (como as vanguardas do início do século XX, normalmente as mais associadas à expressão). De qualquer forma, sempre se manteve a ideia de um movimento artístico como um movimento político (composto por manifestos, militância, etc).

O advento do moderno
Na literatura, a data do advento do moderno é considerada, normalmente, a poesia em prosa de Charles Baudelaire e com Folhas da relva de Walt Whitman, de 1955, o primeiro livro de poemas em verso livre.

Nas artes plásticas, costuma-se situar o germinar da arte moderna do século XX com os experimentos estéticos realizados por Paul Cézanne nas décadas de 1870 e 80. A percepção do espaço pictórico estudado por Cézanne é considerado um ponto de partida para a obra de diversos artistas vindouros e gera o início de linhas paralelas de evolução da arte européia.

Cada uma das vanguardas que surgiriam nas décadas seguintes interpretariam de formas diferentes esses estudos e os seguiria de formas diversas.

Movimentos vanguardistas
Como citado acima, o termo pode se aplicar a qualquer movimento que proponha uma nova visão da arte. No entanto, costuma-se associá-lo principalmente aos movimentos ocorridos no período pós-Impressionismo e anterior à pós-modernidade. Nesse caso, costuma-se classificá-los em vanguardas positivas e vanguardas negativas, embora muitos movimentos (como os expressionismos) fujam a esta divisão.

Vanguardas europeias
É o conjunto de tendências que, numa determinada época, se opõem às tendências CULTURAIS, principalmente no campo das artes. Os textos seguintes registram alguns dos princípios fundamentais dos movimentos de vanguarda europeus do início do século XX. Cronologicamente, tais manutenções artísticas surgiram em torno da 1º Guerra Mundial, compreendendo o período que a antecedeu e o período que a sucedeu - quando então o mundo já se preparava para a 1º Grande Guerra.
O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas.

Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los às singularidades culturais brasileiras.

Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco.

Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.


Primeira geração (1922-1930)

Cartaz anunciando o último dia da Semana de Arte ModernaA Primeira Fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação efêmera.

Havia a busca pelo moderno, original e polêmico, com o nacionalismo em suas múltiplas facetas. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhado a esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerado e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical, assumindo um caráter anárquico e destruidor.

Um mês depois da Semana de Arte Moderna, o Brasil vivia dois momentos de grande importância política: as eleições presidenciais e o congresso de fundação do Partido Comunista em Niterói. Em 1926, surge o Partido Democrático, sendo Mário de Andrade um de seus fundadores. A Ação Integralista Brasileira, movimento nacionalista radical, também vai ser fundado, em 1932, por Plínio Salgado.
XEROGRAFIA:

Chester Carlson nasceu em um lar desafortunado. Graduou-se em Química e, pouco mais tarde, conquistou um diploma de Físico no Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Depois de uma breve passagem como engenheiro pesquisador da Bell Telephone Co., acabou ba Mallory de New York. A idéia ocorreu no escritório da P.R. Mallory and Company, empresa de produtos eletrônicos em cuja seção de patentes ele trabalhava em Nova York. Carlson notou que o número de cópias de especificações de patentes disponíveis em sua seção nunca era suficiente para atender à demanda. Havia sempre necessidade de mais cópias. E pior: não existia no mercado método rápido e seguro de se obter cópias em quantidade e com qualidade aceitável.

Obstinado, passou meses lendo todas as noites, na Biblioteca Pública de New York, tudo o que podia encontrar sobre processos de reprodução de imagens. Toda sua energia criadora se fixaria num capítulo que freqüentava somente as páginas teóricas dos manuais: a fotocondutividade. Na manhã do dia 22 de Outubro de 1938, numa saleta do segundo andar de um edifício do bairro de Astoria em New York, onde instalara seu improvisado laboratório, Carlson criou, o processo que mais tarde se tornaria célebre em todo o mundo, sob a marca Xerox.

Ele e seu assistente, o físico alemão Otto Kornei, cobriram uma placa de zinco com uma fina camada de enxofre. Em seguida, escreveram com tinta comum, sobre uma lâmina de vidro, os dizeres “10-22-38 ASTORIA”. Esfregaram com um lenço de algodão a placa metálica que se tornou carregada de eletricidade estática. Depois dessa operação, colocou a lâmina de vidro sobre a placa metálica e expôs o conjunto à luz de um refletor. Os raios de luz, conforme previa a teoria, drenaram toda a carga elétrica da chapa metálica deixando incólumes somente às regiões cobertas pela tinta dos dizeres, ou que serviu como uma máscara contra os efeitos dos raios luminosos. Retirada a lâmina de vidro, Carlson pulverizou a placa metálica com um pó conhecido como licopódio. Imediatamente, os dizeres “10-22-38 ASTORIA” se tornaram visíveis. E, para alegria dos dois pesquisadores, quando uma folha de papel foi pressionada contra a superfície metálica, a inscrição transferiu-se para ela.

Essa foi a primeira cópia xerográfica do mundo. Em 1947, a sorte de Carlson mudaria. Antes, porém, em 1942, já se podia colher sinais de que o jovem inventor não blefava. No dia 6 de Outubro daquele ano ele conseguiu a patente para seu invento, que recebeu o número 2297691. Passados dois anos, Carlson finalmente convenceu os diretores de uma organização de pesquisa sem fins lucrativos a selar com ele um contrato que lhe dava recursos para comercializar o invento. A duras penas, conseguiu 15.000 dólares e com eles manteve sua parte no bolo que então começava a crescer. Em 1947, o Batelle Institute celebrou um acordo com uma pequena empresa chamada Haloid que se dedicava a fabricar papel fotográfico. A Haloid conquistou o direito de desenvolver o que seriam as máquinas xerográficas. Seu estilo de vida e de trabalho e seus exemplos marcariam a pequena Haloid em sua trajetória rumo à gigantesca Xerox. O próprio nome Xerox nasceria na era Haloid. Batelle e seus novos sócios concordaram em que “eletrofotografia” tinha pouco apelo mercadológico e decidiram alterá-lo. Por sugestão de um professor de línguas clássicas da universidade de Ohio, mudou-se a denominação do invento de Carlson para xerografia, do grego xerox = seco e grafia = escrita. Tinha-se um nome, mas não um produto.

A Haloid inventou a palavra Xerox para as novas copiadoras e, em 1948, a palavra tornou-se marca registrada. Inspirada pelo sucesso modesto inicial de suas copiadoras, a Haloid mudou seu nome em 1958 para Haloid Xerox Inc. No final da década de 40, John H. Dessauer, chefe de pesquisas da Haloid, Chester Carlson e Joseph C. Wilson, presidente da companhia, fizeram uma exibição pública da Xeroxprinter. Tratava-se de um tosco aparelho xerográfico capaz de imprimir papel disposto em rolos dentro da máquina. O aparelho ganhou enorme publicidade, porém jamais foi comercializado. A primeira das máquinas xerográficas a ganhar as prateleiras veio à luz somente em 1949. Estava em gestação, nos laboratórios da empresa, o protótipo do que seria um dos produtos mais bem sucedidos da moderna era industrial: a Xerox 914, que o mundo veio a conhecer no outono de 1959. A designação 914, vem do fato dela ser capaz de copiar originais de até 9 por 14 polegadas. Foi um estrondoso sucesso e impulsionou os balanços da companhia para a órbita ocupada pelas grandes corporações dos Estados Unidos. Em 1959, a companhia obteve um lucro líquido de 2 milhões de dólares. A empresa tornou-se Xerox Corporation em 1961 após ampla aceitação da Xerox 914, a primeira copiadora automática para escritório que utilizava papel comum. Em 1962, esse valor atingiu 22,6 milhões de dólares. No ano seguinte, a copiadora 813 seria lançada e imediatamente transformada num sucesso de vendas. O mesmo se passaria com o modelo 2400, batizado assim em razão do número de cópias que podia reproduzir em uma hora. Em todas elas, o espírito de Chester Carlson esteve presente. Da inquietação de Carlson com tal estado de coisas surgiu a xerografia, o mais avançado processo de reprodução de imagens até hoje colocado à disposição do homem, que permite copiar a seco, em papel comum, qualquer original. Uma idéia singela que ganharia notoriedade mundial com o correr dos anos, mudando o dia-a-dia de milhões de pessoas. Uma idéia cujo formulador se tornaria um rico empresário e inventor de méritos reconhecidos universalmente e sobre cuja força se assentaria uma empresa dona de uma marca conhecida ao redor do planeta. Em 1975, a empresa lançou a famosa campanha “It’s a miracle”.
XEROGRAFIA(do grego xeros que significa "seco" e grafos que significa "escritura") é um processo de impressão que emprega electrostàtica em seco para a reprodução ou copiat de documentos ou imagens.


História
O processo foi descoberto o 22 de outubro de 1938 por Chester Carlson (1906-1968).

Carlson, de origem pobre, conseguiu graduar-se em física. Com o tempo conseguiu um trabalhou de assistente com um advogado de patentes, onde realizou um trabalho intensivo no uso de papéis. Aqui vai-se adonar da necessidade que existia de fazer cópias de documentos de uma maneira simples e rápida. Então começou a experimentar com ónus electrostàtiques e materiais fotoconductors, ou seja materiais que modificam as suas propriedades eléctricas ao ser expostos na luz. Em 1938, à idade de 32 anos, Carlson conseguiu criar a primeira imagem xerogràfica na sua laboratório.

Em 1947, uma menuda empresa do norte de Nova Iorque apostou pela descoberta, adquirindo os direitos para o desenvolvimento e comercialització da xerografia. A empresa gritava-se The Haloid Colega, que em 1961 passaria a se gritar Xerox Corporation. A companhia continuou desenvolvendo a tecnologia até lançar uma copiadora automática de papel para escritórios, a Xerox 914, que fazia cópias em alvo e negro em papel comum, em forma simples e rápida. A revestisca Fortune denominou-a "o produto mais reeixit de todos os tempo comercializado aos Estados Unidos de América".

A xerografia é a tecnologia base das actuais fotocopiadores, impressores laser impressores digitais de produção. estima-se que em 2004 se realizaram 4 biliões de páginas em produtos que hoje existem graças a esta tecnologia, o que o converte no método mais usado para imprimir documentos nos escritórios.


Funcionamento
Uma superfície é carregada com electricidade estàtica em forma uniforme. Esta superfície é exposta em luz que descarrega ou destrói o ónus eléctrico, ficando carregat somente aquelas áreas onde há sombra. Um pigment de pó (tinta seca ou tòner) se fixa nestas áreas carregades fazendo visível a imagem, a qual é transferida ao papel mediante um campo electrostàtic. O uso de calor e pressão fixen a tinta ao papel.em:Xerographytenho:זירוגרפיה